Imagem da exposição Almoço de trabalhadores, da dupla Felícia Teixeira e João Brojo, n'O Sol Aceita A Pele Para Ficar
(14 de Maio a 11 de Junho de 2016)
Comparado à fábrica reabilitada por pessoas cuja profissão é pensar e fazer objectos que provocam pensamentos, o parque de estacionamento é absurdo.
O pensamento é no sentido alargado uma das actividades fundamentais de qualquer ser humano.
Na fábrica da travessa da Caldeiroa já foram produzidos filmes, figurinos, textos, performances, banda desenhada, pintura, etc. e para complementar estas actividades, dentro da mesma fábrica, estes mesmos artistas gerem e suportam o espaço-galeria com o nome O Sol Aceita A Pele Para Ficar que abriu em Setembro de 2015.
Património de futuro podemos considerar as experiências do presente que se transformam em memória, desejos e inquietações. E o espaço da fábrica da Caldeiroa pela dinâmica e estrutura permite desenvolver mais ligações entre os trabalhadores culturais e os interessados.
A construção do parque de estacionamento Camões/Caldeiroa vai destruir parte do que estes artistas já construíram.
Guimarães, 5 de Fevereiro de 2017
Max Fernandes
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