sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Quarteirão das Cardosas, no Porto = caso de estudo (mau resultado)


Interior do quarteirão Camões/Caldeiroa

Como se justifica a construção do parque de estacionamento Camões/Caldeiroa?
Algumas considerações:
a) Destruir o "verde urbano" no interior do quarteirão;
b) Destruir habitações do casco velho para fazer a entrada do parque;
c) Transformar o exterior do quarteirão numa circular para automóveis e o interior num depósito de monóxido de carbono;
d) Sacrificar a qualidade de vida dos habitantes em detrimento da procura turística;

"O aumento da procura turística e a atenuação da sazonalidade
Os dados estatísticos disponíveis revelam uma crescente procura turística de Guimarães e uma clara diminuição da sazonalidade dessa mesma procura.
De facto, os indicadores de referência permitem concluir que, depois do pico de procura registado em 2012, ano em que Guimarães foi Capital Europeia da Cultura, e da quebra registada em 2013, a procura turística registou um considerável incremento a partir de 2014, estando o corrente ano de 2016 a registar valores próximos daquele ano de referência.
Por outro lado, dos mesmos dados se extrai a constatação de que a sazonalidade da procura turística se vem atenuando, fazendo coincidir no tempo a presença de turistas e o calendário laboral / escolar, aumentando desta forma a pressão sobre a procura de estacionamento."*

*Este extrato foi retirado da proposta aprovada pela assembleia municipal de Guimarães para a classificação da Operação de Reabilitação Urbana sistemática como Utilidade Pública. Assim, as expropriações e posses administrativas são céleres e a construção do parque de estacionamento começa sem a necessária discussão pública.


O caso próximo que serve de estudo é o quarteirão das Cardosas que ficou descontextualizado com o centro histórico do Porto.
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