segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Acta da 1ª Assembleia Popular da Caldeiroa

1ª Assembleia Popular da Caldeiroa
Ordem de trabalhos:
·         Primeiro ponto – construção do parque de estacionamento da Caldeiroa/Camões;
·         Segundo ponto – outros assuntos.

A 1ª Assembleia Popular da Caldeiroa contou com a participação de uma dezena de pessoas. Estava muito calor e a assembleia decorreu na entrada para a fábrica que funciona como atelier de vários artistas.
Tendo como ponto primeiro o processo de construção do parque de estacionamento Caldeiroa-Camões, foi dada a palavra a todos os que se inscreveram.
A assembleia foi promovida pelo grupo de artistas que utiliza a fábrica como atelier colectivo. Começou com a apresentação das vagas imagens virtuais da futura construção. Na primeira intervenção, o colectivo de artistas descreveu as condições de trabalho e a recusa em aceitar que o atelier seja substituído por um parque de estacionamento.
A segunda interveniente mostrou solidariedade para com o colectivo e levantou a questão da viabilidade do parque com a pergunta: “existe algum estudo independente sobre a taxa de ocupação dos parques de estacionamento pagos, em Guimarães?” E continuou dizendo que numa verificação quotidiana in loco concluiu que a taxa de ocupação é baixa. Levantou, também, a questão do porquê um parque para carros numa altura em que a “cidade” se propõe a candidata de capital verde em 2020.
O terceiro interveniente mostrou igualmente a solidariedade para com o colectivo. E argumentou que a viabilidade de uma cidade não pode ser ter um parque a cada cem metros. Continuou dizendo que o parque não resolve problemas na cidade como o do comércio local e o da poluição. A construção do parque só aumentaria o problema da poluição no centro. E, acrescentou que a poluição do ar é uma grande causa de morte, a nível global. Enquanto usava o direito da palavra, ainda apresentou alternativas ao problema da mobilidade existente na cidade. A preocupação em apresentar alternativas deve-se ao que parece ser um investimento público mal aplicado. Daí ser importante ter em consideração os sistemas de mobilidade integrados opostos à solução inviável do parque. Aproveitando o tema lançou várias alternativas para o uso dos 7 Milhões de euros previstos para a construção do parque de estacionamento.  

Nas restantes intervenções foram surgindo outras questões mas sempre num reforço de criar um grupo de acção contra a construção do parque de estacionamento.


Guimarães, 16 de Julho de 2016

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